Cabelos, pra quê te quero?


Vanessa da Mata disse, agora há pouco, no Altas Horas, que cultiva aquela cabeleira desde que era criança. Na verdade, disse que nasceu "peluda"... Serginho riu. Acho que muita gente riu. E ela ficou tímida. É... Ela disse que é tímida. E parece mesmo, em alguns momentos. Canta que é uma beleza, mas na hora de conversar, fala baixinho. Talvez seja charme. Mas rapidinho ela se desenrola, com o sucesso que tá fazendo...

Engraçada a overdose. Agorinha acabei de chegar do show dela, no teatro da UFPE. Na saída, recebi um panfleto, já anunciando o proximo show da cantora matogrossesse no Recife, no dia 7 de abril, lá no Circo Maluco Beleza. O panfleto tava engraçadinho, mas não vou para o próximo show, não. Embora goste dela, preciso parar, deixá-la respirar um pouco. Fui no show do Carnaval, em Casa Amarela, comprei o disco, ouvi, sei as músicas decoradas. Mas prefiro guardar, pra depois.

Por enquanto, quero curtir as imagens que ficaram do show de agora há pouco. Flávia disse que ela tava com a mesma saia que usou na Várzea. Como eu fui para o de Casa Amarela, posso dizer que era a mesma de lá também. Devem ter várias iguais no guarda-roupa de Vanessa. A camiseta eu não lembro bem... Na verdade, nem presto atenção nisso. A cabeleira dela é muito mais marcante que a roupa. E a voz mais marcante que a cabeleira.

Cantou e recantou tudo que eu queria ouvir. Mas deixou algumas pérolas de fora. Como Alegria, que todo mundo pediu - aliás, berrou. Ô povinho, viu? A demonstração de carinho de muitos ali estava abaixo do considerado normal para o convívio saudável em sociedade. As garotas (elas eram maioria, sim!) estavam histéricas. Até numa das músicas mais intimistas insistiam em ficar nos seus indefectíveis fius-fius, atrapalhando a concentração até da própria. Deve ser para que isso não aconteça que ela fica com aqueles pontos no ouvido, os quais faz questão de empurrar para dentro o tempo todo. Um tique nervoso. Toda estrela tem um, né?

Da Mata desfilou pelos seus mais recentes sucessos, embalou uma platéia que seguia empolgadíssima as músicas e conhecia de cor as letras. Mas é claro que o ponto alto ficou para aquelas músicas executadas nas rádios, por causa da novela. Termina levando mais gente para ouvir o Ai ai ai do que as outras tão empolgantemente autorais quanto. Empolgou, mas - ao contrário do que um matutino da cidade disse - o show não foi tão mais longo do que os apresentados durante o Carnaval.

Comentários

Anônimo disse…
Vou apresentá-la ao meu cabeleireiro pra ela fazer uma escova progressiva. Aí, da próxima vez, vc repara como era a camiseta, já que a saia é sempre a mesma!
Anônimo disse…
:D A saia era a mesma, mas a camiseta não :p No show da várzea era uma clarinha e ela estava com um colar grande e neste do teatro foi marrom e não houve colar...talvez a mulher repare mesmo na roupa. Pois é, eu devo ir ao show novamente, mas pelo menos desta vez tem Nando Reis também. No entanto, como vc, preciso deixá-la respirar um pouquinho, para isso não vou escutar os cd's esta semana. Tem milhares de outras coisas para ouvir, senão a bichinha se cansa e eu não vou agüentar mais. Mas foi muito bonzinho o show (só deu agonia de ter de ficar sentada o tempo todo, faltei cair da cadeira :p) e raiva por terem chegado os "donos" das cadeiras onde vc e Virgínia estavam :(. E para fechar a noite com chave de ouro...hummmmmm a cervejinha e o crepe da La Plage, que nada seriam sem a óoootima companhia de vcs!

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