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Mostrando postagens de maio, 2006

Olhem o que eu achei!

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Pronto! Agora o gordo de rosa procês verem! :D

Gordo cor-de-rosa!

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Amigos, não resisti. Precisa dividir isso com alguém. Cheguei agora em casa, de um plantão sem graça da segunda-fiera, e liguei a TV. Até aí tudo bem, não fosse Jô Soares versão barbie. Uma coisa que chamava mais atenção do que o cenário, do que o entrevistado, do que tudo. Quem viu, vai concordar comigo. Jô estava completamente de cor-de-rosa. Era um blazer rosa de listrinhas (que doía um pouco na vista, é verdade), camisa rosa por dentro, e gravata - claro - rosa. E de bolinhas. Queria dar um print na TV pra mostrar pra quem não viu! Ah, gente, e não pára por aí. O lencinho também era num tom de rosa um pouco mais escuro e, devido ao exagero róseo, até os óculos dele (que na verdade são brancos) estavam parecendo rosa. Ficou meigo, viu Jô?

Pra quem queria saber sobre Pelúcio...

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Que bichinho danado, viu? Nunca vi cachorro com tanta personalidade. Ele acha que é dono de tudo. Essa é a caixinha dele e, apesar de um tanto quanto apertada, também é defendida com unhas e dentes. Basta abrir a grade e ele entra e fica tomando conta do espaço. Mas é assim com a casa dele, com meu quarto, comigo, com a cama, com o sofá, com a almofada. Por causa disso, terminou que ele, digamos, fez um auê danado aqui em casa. Comigo junto, tudo estava lindo. Bastou eu sair para ele se plantar na grade e não deixar ninguém entrar nem sair. Alguém imagina essa coisa fofa transfigurado num pitt bull? Enfim... Pelúcio teve que voltar pra casa dele, justamente por causa dessa viagem aí abaixo descrita. Não tinha ninguém que ele conhecesse e respeitasse de fato e, com tanto temperamento forte, ficou difícil deixá-lo na minha casa. Pelúcio é assim. Sabe aquele gato-de-botas de Shrek? É ele. Trela, trela. E quando vamos brigar faz aquele olhinho de desamparado. Isso é muito feio, porque ele

Até mais ver...

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Continuem imaginando: isso aí é a cozinha da criatura. Dentro da carroça, uma rede e o guarda-roupa. Ali, material para fazer os quadros que, por enquanto, são batizados de "ícones do Nordeste". Durante a viagem, ele vai produzindo fotos das paisagens e das pessoas e disponibiliza tudo no site. "Tem mais de mil". Infelizmente o site está fora do ar, porque tá passando por uma reformulação. À Carroçarte, sucesso. Que a arte consiga chegar a cada recanto desse País.

Andanças da arte

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É complicado imaginar uma carroça preta (que serve de casa, quarto, tudo) vagando por essas estradas tão tortuosas - muitas vezes esburacadas e sem acostamento. O artista diz que "estamos correndo perigo desde que nascemos"... Mas o rasgão no lado esquerdo da lona que recobre o "baú" mostra que nem sempre as pessoas entendem a proposta: "foi um caminhoneiro sacana que encostou de propósito", diz. Claro que há também muita compensação. Gente que se encanta com a proposta do projeto, motoristas que param para conhecer o trabalho e - sobretudo - comprá-lo. Eu acredito muito nas referências para a arte. Fui em Caruaru depois de Garanhuns e vi uma família - mãe embalando o bebê - produzindo arte. Bonequinhas de barro com o cabelo de ferro. Comprei. Ali tem uma história. Eu vi, participei. Assim como os bonecos de sucata de Santa Teresa, no Rio de Janeiro; ou mesmo a arte da natureza, como os cristais de gypsita de Araripina. Ah, não comprei os quadros dele, po

As figuras do caminho...

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É bom viajar porque você tem a oportunidade de ver cada coisa, né? Na última parada em Garanhuns, antes de voltar pro Recife, a gente foi na Rádio Jornal para fazer um xixizinho amigo. Lá no estacionamento encontramos essa figura aí, de nome Edson Bernardo. Ele é o responsável pelo projeto Carroçarte ( www.carrocarte.com ), que consiste num ateliê montado numa carroça puxada por um cavalo e que sai viajando por esse Nordeste, produzindo e vendendo quadros que retratam fragmentos dos lugares por onde passa. Bernardo já está na estrada desde janeiro. Passou por Nova Jerusalém (onde pintou o quadro que foi deixado na RJ) e por tantos outros distritos. Cada um dos trechos deixa uma marca na carroça dele, que vai ganhando um mapa na medida em que vai percorrendo os lugares.

Vacastar excêntrica

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Enjoada de tanto pegarem nas tetas dela, a vaca ignorou essa história de ficar famosa e começou a pular. Quase que me dá um coice. Era bosta por todo lado e eu fiquei convencido: quem foi que inventou que beber o leite tirado na hora é um bom negócio? Deve ser, para as moscas. E mais: desconfiem dos queijos sem rótulo, viu? Selinho de qualidade neles!

Deus do Vinho

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Desta vez, em pleno Sertão do São Francisco. E que uvas, heim, Baco?

E assim caminha o pântano...

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O sapo cururu, sapoboi, sapo gordo, sapo-sei-lá-o-quê exibe o seu sorriso sarcástico e satisfeito por ter conseguido consumir parte de sua janta. O clima chuvoso contribuiu para atrair os insetos - como a dona mariposa, já ingerida - para perto do anfíbio, que breve vai precisar de um regime. Reparem: ele não parece a cuca?

Cadeia alimentar

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Depois do show, tudo para fazer inveja ao besouro cascudo, as coisas mudaram de lado. Agora foi o sapo, também cascudo, que cruzou na vida da mariposa e terminou ingerindo ela, para aumentar sua sapiência...

Bela e frágil...

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A mariposa, fazendo inveja ao besouro cascudo.

Mariposando

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As Mariposa As mariposa quando chega o frio Fica dando volta em volta da lâmpida pra se esquentar Elas roda, roda, roda e dispois se senta Em cima do prato da lâmpida pra descansar As Mariposas - Adoniran Barbosa

Cascudo

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Os besouros vão chegando de mansinho, aproveitando a luz que os atrai e ao mesmo tempo os deixa atordoados...

Hora de reflexão. Pelo menos pra eles...

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Isso sim é que é fazer cara de paisagem. Na beira da estrada, saindo de Triunfo, burrinhos observam os passantes.

Béee...

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Esse bodinho é recém-nascido. Daqui a três meses - eu espero que isso não aconteça - ele vai estar pronto para ser assado no bodódromo. É por essas e outras que eu dou o maior apoio a quem consegue ser vegetariano.

Beleza não convence.

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O gavião da foto é belo, mas o pessoal prefere ele morto. Ataca os pintos ainda no ninho e faz um estrago danado. O jeito é acertá-lo com um badoque. Só eu fiquei comovido.

Mané Mago

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Esse garoto inventou de grudar no carro, quando a gente foi na Fazenda Feijão, que fica numa comunidade quilombola em Serra Talhada. É chamado de Mané Mago ou Bicho Pau pelos locais. Tem uma cara muito engraçada, tipo desenho animado, e mais lembra um gafanhoto transgênico.

Os bichos do Sertão

O Sertão tem muitos mistérios. E também muitos bichos... Nos próximos posts conheça a turma estranha que passou pelo nosso caminho.

Lari... Faltou você! :)

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Uvas para Regis

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Esse é o motor Reginaldo, o grande herói da viagem, que ficava de olho em tudo enquanto a gente tirava um ronco na estrada! Nesta foto, uvas sem caroço do São Francisco, diretinho do pé!

Primeiro dia em Petrolina

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Hoje é dia de nostalgia... Há cinco anos, neste mesmo período, eu estava aqui, neste mesmo Sertão, também trabalhando. Ocupava o mesmo hotel e construia parte de um futuro que eu nem imaginava que seria o meu, e seria relembrado agora. É... Para quem não sabe, Petrolina tem muitas histórias, boas lembranças. Foi aqui que eu comi piranha pela primeira vez... :P

Post escatológico

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Acarajé e bode estão para Juazeiro e Petrolina assim como papel e penico para cocô. Ui, espero que essa triste associação (a última) não seja uma sugestão para o segundo dia de viagem, quando começa o trampo na prática. Passada a elocubração escatológica, vejamos. Atravessamos a ponte que liga Pernambuco à Bahia e fomos direto procurar o acarajé da Orla. Tava um pagode monstro, viu Lariê? Comi no lugar indicado e digo: nada como a Bahia para fazer o tal bolinho de feijão frito no dendê! (R$ 2,50 com camarão) Não satisfeitos, tomamos o rumo do Bodódromo (ainda não conhecia o ambiente). Espetinhos de carneiros e umas cervejas depois, hora de voltar para o hotel e fazer a meditação para o primeiro dia de trampo.

Pensem nas borboletas...

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Cruzar o Estado até Petrolina dura em média 8 horas, com um bom motorista. No percurso até a cidade, que fica no Sertão do São Francisco, a paisagem segue verde, ao contrário do que prega o clichê sobre sertões e afins. É domingo, e o cenário tem o triste ar do domingo, em todas as cidadezinhas que a gente cruza... Vem Araripina, Cabrobó, Orocó... No caminho, os bichos se jogam e os urubus adoram. Tem de tudo: porco, jumento, cachorro... Tudo mortinho, no meio da estrada, por querer passar, os pobres, por onde não devem. Mas os mais infelizes de todos são as borboletas. Essas, teorizo, perdem parte da mentalidade quando saem do casulo. Como lagartas são mais espertas. Daí ganham asas e cores e não sabem o que fazer com tantos recursos multimídia e vão enlouquecidas atravessar as rodovias, achando que se trata de uma passarela. Ploft. Estouram-se aos milhares no retrovisor do - ploft! estourou mais outra - do carro. Até Arcoverde tinha contado umas 50. Amarelas, marrons na sua maioria..

Voltei!!!!!

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Queridos e amados, salve, salve! Voltei para dizer que não, não façam um motim aqui! Já basta São Paulo para me tirar as esperanças de ver um Brasil morável. Pessoas, não sei onde a gente vai parar não... Bom. Mas eu fui parar em Petrolina. E de lá voltei descendo por esse Sertão que Deus deu, até chegar aqui de volta. Até tive a vontade de atualizar - juro - e pensei nisso várias vezes! E tinha lans e cybers espalhados pelas cidadezinhas que parei. Mas chegava tão cansado, e tinha que acordar tãooo cedo, que tudo que queria era cair na cama e aproveitar por algumas horinhas o ar-condicionado dos quartos dos hotéis. Enfim... Agora, de volta, vou depositar e despejar tudo que eu aborvi pelas estradas da vida... Um beijo a todos (as) os que visistaram estes espaço e prometo ser mais fiel em minhas atualizações!

E que venha o peludo...

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Pessoas, adotei uma bola de pêlo. Traquina, levado, cheio de personalidade, carente, mimado, educado (só faz xixi no jornal)... Pelúcio Astrogildo , um lhasa apso muito peralta, será o novo morador da casa desse que vos posta. Ele ainda é uma criança de 9 meses e portanto tem muito a aprender. Minha mãe só espera que ele não queira ter lições com as pernas do sofá dela... (Para conhecer a criatura, clique aqui )

E o tempo...

Perceberam a diferença entre as férias e o trabalho? A criatividade fica minada, o tempo idem. Os esforços precisam ser concentrados em funções muitas vezes automáticas que consomem boa parte do dia. E o horário, que é ingrato, te deixa com a sensação de ressaca todas as vezes que você pensa em ficar esperto para fazer outras coisas que não sejam trabalho. Estou exagerando, depois de quase 10 dias de trampo ininterruptos. Mas cansei. Quero uma folga. Um fim de semana para pensar em nada, ou pensar em tudo que terei que executar na próxima semana. E assim segue a vida.

Funk do Garotinho na greve de fome...

Naum pára, naum pára, naum pára naum, naum para, naum para, até o caixão... Uiiii

Fim de semana...

Olá meus cinc... ér... seis... hum... enfim! Olá meus muitos e queridos leitores. Gostaria de dizer que nem esperava uma enxurrada tão grande de comentários no post aí de baixo. Foi ler todos e mandar a DPF para longe. É verdade, acho que já tou me acostumando novamente à rotina. Só não ao fim de semana de plantão. Todo mundo na rua, enchendo a cara, e eu vou estar aqui, trancado, cobrindo jogos da Série A e B. Mas alguém tem que trabalhar, não é? Então vão simbora, se divertir, me deixem aqui sozinho... Sniiiif! (drama é comigo também, acho que estou ficando mal acostumado.)

Parem o mundo que eu quero descer!

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É... Já era de se esperar que as férias passassem mais rapidamente do que eu imaginava. Estava tão acostumado a acordar a hora que eu queria, ver TV mais do que o convencional, dormir quando quisesse, ver a Sessão da Tarde, coçar o saco sem ter que pensar no que vou fazer amanhã... Acabou. Voltei a trabalhar. E já entro num esquema de plantão que gruda com o fim de semana e entra pela segunda-feira. Trocando em miúdos: vou trabalhar todos os dias à noite, sábado, domingo e próximo feriado (que nem sei quando vai ser). É um método perfeito para a gente que tem essa tendência em entrar na tal DPF (Depressão Pós Férias) a parar com essa frescura. O incentivo disso tudo é saber que coisas boas vão quebrar a rotina. Ainda este mês vou fazer uma viagem de uma semana pelo interior de Pernambuco e vou ter, assim, muitas coisinhas pra publicar no Blog. Melhor ainda que vai entrar uma graninha para ajuda de custo, assim não vou precisar - pelo menos durante uma semana - pensar em todas as dívida

Diz que fui por aí...

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Zé Keti e H. Rocha Se alguém perguntar por mim Diz que fui por aí Levando um violão debaixo do braço Em qualquer esquina eu paro Em qualquer botequim eu entro E se houver motivo É mais um samba que eu faço Se quiserem saber Se volto diga que sim Mas só depois que a saudade se afastar de mim Só depois que a saudade se afastar de mim Tenho um violão Para me acompanhar Tenho muitos amigos Eu sou popular Tenho a madrugada como companheira A saudade me dói em meu peito me rói Eu estou na cidade eu estou na favela Eu estou por aí Sempre pensando nela.