Só de boca...

AnaQ assegurou logo uma caneca de sopa para ingerir sua vodka com coca light. Era a festa na casa da menina que até agora eu não sei o nome, mas que foi muito simpática e desprendida. Abriu sua casa e pia (onde estavam as cervejas) para os convidados e uma meia dúzia de penetras (inclusive eu). Rolou de tudo, até o indefectível funk. Levei quatro garrafinhas de cerveja, para não ser um penetra incoveniente, se é que eles existem. Muito pouco do que rolou na festa vou poder postar aqui... Não por nada, mas porque não lembro mesmo. A noite serviu para se discutir os aspectos estereotipados dos nordestinos nos filmes brasileiros, as novas tecnologias e a finalidade das festas e baladas. Um amigo de AnaQ estava indignado. Para ele, quem sai à noite é para transar. "Sem essa de se divertir com os amigos, beber, dançar e conversar".

De acordo com os depoimentos colhidos, os cariocas só tem bocão. Tudo propaganda enganosa. Fala-se muito, mas a classe média só sabe fazer carão. As tchutchucas e as cachorras do funk, essas sim, levam a imagem de cidade caliente do Rio para fora. Ou é na periferia, ou são as mulatas e o sexo pago. Carioca (tudo segundo a tal pesquisa) fala, fala e não faz nada.

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