Eu não sei pra onde a gente vai
Andando pelo mundo
Eu não sei pra onde o mundo vai
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Daqui a alguns dias, nada mais restará da borboleta que um dia habitou essa carcaça. Ficam gravadas na memória as cores que um dia estamparam esse parque.
Esse garoto inventou de grudar no carro, quando a gente foi na Fazenda Feijão, que fica numa comunidade quilombola em Serra Talhada. É chamado de Mané Mago ou Bicho Pau pelos locais. Tem uma cara muito engraçada, tipo desenho animado, e mais lembra um gafanhoto transgênico.
Esse peixe, todo interativo e visivelmente esfomeado, mora no aquário do parque. A guria que estava lá disse para o pai: "Pai, isso aqui não é um aquário. É uma caverna". Ele: "É um aquário, não tá vendo que tem peixes?". E quem terá a razão?
O sapo cururu, sapoboi, sapo gordo, sapo-sei-lá-o-quê exibe o seu sorriso sarcástico e satisfeito por ter conseguido consumir parte de sua janta. O clima chuvoso contribuiu para atrair os insetos - como a dona mariposa, já ingerida - para perto do anfíbio, que breve vai precisar de um regime. Reparem: ele não parece a cuca?
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