A fertilidade me persegue
Vejam só. Fim de semana passado eu fui para Itamaracá. Foi uma viagem não-prevista, pq eu realmente não pretendia sair da cidade. Festival de Teatro, amigos, tantas coisas acontecendo... Mas pais são pais né? E eu o único motorista à disposição. Terminou que foi interessante. Entrei no mar, coisa que eu não fazia há uma data, e terminei ainda inventando de ir para "o outro lado da ilha", para a Enseada dos Golfinhos. Até chegar lá, é muito, mas muito chão. O visual compensa.
Depois de passar pelo presídio de Itamaracá e enfrentar uma estrada acidentada, chegamos na praia do Sossego. Mais um pouco a frente está a Enseada dos Golfinhos. É um dos poucos lugares na ilha que a erosão não destruiu. A natureza ainda está parcialmente intacta, mar verde-esmeralda e areia branquinha, branquinha. Aí que vamos explorar a praia. Encontramos, lá à esquerda, um braço de rio que de tão largo se confunde com o mar. A água transparente e, incólume, uma maria-farinha aguardava seus bebês chegarem ao mundo.
"Vou fotografá-la usando o zoom, no máximo", pensei. Que nada. A futura mamãe estava tão imersa em seus pensamentos, quarando ao sol, que nem foi muito difícil chegar perto dela e fazer a foto que ilustra esse post. Na verdade, eu poderia assá-la no fogão e ela não sairia do lugar, tão hipnotizada estava com a sensação pré-maternal. A gente deixou o crustáceo pra trás e foi andar no restante do braço de rio. Na volta, ela ainda estava lá. E a sensação que ficou foi de tchau, volte sempre que quiser.
Depois de passar pelo presídio de Itamaracá e enfrentar uma estrada acidentada, chegamos na praia do Sossego. Mais um pouco a frente está a Enseada dos Golfinhos. É um dos poucos lugares na ilha que a erosão não destruiu. A natureza ainda está parcialmente intacta, mar verde-esmeralda e areia branquinha, branquinha. Aí que vamos explorar a praia. Encontramos, lá à esquerda, um braço de rio que de tão largo se confunde com o mar. A água transparente e, incólume, uma maria-farinha aguardava seus bebês chegarem ao mundo.
"Vou fotografá-la usando o zoom, no máximo", pensei. Que nada. A futura mamãe estava tão imersa em seus pensamentos, quarando ao sol, que nem foi muito difícil chegar perto dela e fazer a foto que ilustra esse post. Na verdade, eu poderia assá-la no fogão e ela não sairia do lugar, tão hipnotizada estava com a sensação pré-maternal. A gente deixou o crustáceo pra trás e foi andar no restante do braço de rio. Na volta, ela ainda estava lá. E a sensação que ficou foi de tchau, volte sempre que quiser.
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